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CDU denuncia “obra criminosa” no Parque Ecológico do Funchal

Data de publicação
16 Agosto 2024
14:48

A CDU realizou nesta sexta-feira, na freguesia do Monte, acima do Terreiro da Luta, uma iniciativa política sobre “lugares do crime” e “obras criminosas”, denunciando “mão criminosa dos governantes” numa situação que atenta “contra o superior interesse público na Região Autónoma da Madeira.”

Na zona sul do Parque Ecológico do Funchal, Edgar Silva afirmou que “o licenciamento de uma pedreira e britadeira naquela área contraria princípios fundamentais que deveriam regular aquele ordenamento do território e constitui um atentado à defesa da diversidade geológica e biológica”.

A este propósito, disse Edgar Silva: “O Parque Ecológico do Funchal deveria desempenhar um papel fundamental na proteção dos ecossistemas. Contudo, ter uma pedreira e uma britadeira naquela área só atenta contra a conservação da diversidade biológica. Por isso, aquele é um dos ‘lugares do crime’ em que os governantes atentam contra o interesse público, uma vez que prolongam aquela atividade industrial em zona verde, destruindo os ecossistemas”.

Para a CDU, “o Parque Ecológico do Funchal deveria ser um espaço natural e de proteção ambiental. Porém, permitir a perpetuação de uma atividade poluente e destrutiva. Aquela pedreira e britadeira no Parque Ecológico do Funchal contraria tudo quanto deveria ser uma estratégia de conservação da natureza”.

De acordo com Edgar Silva, “aquela atividade industrial tornou-se num dos ‘lugares do crime’ e uma dos empreendimentos criminosos pelo que comportam de responsabilidades diretas dos governantes numa obra que está desfigurando a paisagem e agredindo o ambiente”.

Como referiu Edgar Silva, “é uma tremenda incoerência ter uma pedreira e britadeira em intensa atividade no Montado do Coelho, no Funchal. Para além de ser um foco de poluição nas serras do Parque Ecológico do Funchal, aquela atividade industrial mata toda aquela zona verde, o seu património ecológico e a sua riqueza em termos de ecossistema natural”.

Disse ainda o dirigente da CDU que “não basta que esteja licenciada aquela atividade industrial para que tenha plena legitimidade, como acontece no Montado do Coelho, acima do Terreiro da Luta”. “Ali, como noutros lugares, o licenciamento em zonas de Parque Natural e em áreas do Parque Ecológico apenas confirmam não só como são poderosos os interesses em causa, mas também como o poder político, que licencia tais práticas, está subjugado aos poder económico”, concluiu.

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