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Chega acusa Estado de “permissividade” face a agressões a forças de segurança

Data de publicação
17 Outubro 2024
10:30

Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, criticou o Governo central e as políticas de segurança que têm vindo a ser seguidas nos últimos anos, após a divulgação de dados pela ministra da Administração Interna que dão conta de que, entre janeiro e agosto deste ano, quase 1.300 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) foram agredidos em serviço.

“Estamos a falar de uma média de cinco agressões por dia. Isto não é só uma aberração, mas também uma afronta à ordem pública e ao respeito pela autoridade, que não podemos tolerar. Tem de acabar já”, defendeu o deputado madeirense, citado numa nota divulgada pelo partido.

Para Francisco Gomes, o cenário atual demonstra que está instaurada uma cultura de tolerância que beneficia aqueles que, no entender do deputado, “ousam desafiar” as forças de segurança. O parlamentar denunciou uma “inaceitável impunidade” e acusou o Governo da República de ser cúmplice, ao não endurecer as penas para quem ataca os agentes da PSP e militares da GNR.

“Estamos a falar dos homens e mulheres que arriscam a vida diariamente em prol da nossa segurança. Eles e elas estão a ser tratados como alvos e tudo isto conta com a cumplicidade de um Governo que, uma vez mais, demonstra que está rendido à complacência vergonhosa e irresponsável dos partidos da Esquerda”, argumentou.

O deputado do Chega sublinhou ainda que o partido defende o agravamento substancial da moldura penal das agressões a elementos das forças de segurança, uma postura que, afirmou, quase nunca foi acompanhada pelas demais forças políticas.

A juntar a isto, Francisco Gomes acredita que os crimes contra os agentes de segurança deveriam passar a ser classificados como crimes públicos, uma mudança que dispensaria a necessidade de uma queixa formal da vítima para que o processo avance.

“Quem levanta a mão contra um agente da PSP ou da GNR deve sentir o peso de uma justiça implacável. Se o governo continuar a fechar os olhos a esta vergonha, será conivente com a destruição da autoridade do Estado e é inconcebível que quem nos protege, seja, afinal, a primeira vítima de uma cultura de permissividade que apenas beneficia os criminosos”, reforçou.

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