Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, visitou uma exploração agrícola no concelho da Ponta do Sol. Durante a visita, o parlamentar reuniu-se com agricultores locais para ouvir as suas preocupações e compreender melhor os desafios que o sector primário enfrenta na Região. “Estamos aqui para dar voz àqueles que fazem parte da base da nossa economia e para lutar por mudanças concretas que garantam a valorização e o futuro da agricultura na Madeira”, apontou o deputado.
Mais criticou a gestão de décadas do governo regional do PSD-Madeira no sector agrícola, afirmando que esta “se limitou a uma política de subsídios”. “O governo tem, há muito, gerido a agricultura à custa de dinheiro atirado para resolver problemas imediatos, mas sem criar condições estruturais para que este sector seja sustentável e atrativo. É preciso mudar esta realidade,” afirmou.
Durante a conversa com os agricultores, Francisco Gomes diz que “ficou claro que o sector enfrenta problemas estruturais crónicos, incluindo falta de modernização, dificuldades no acesso a mercados e a ausência de incentivos reais para as novas gerações se dedicarem à agricultura”. “As gerações mais jovens não veem na agricultura uma oportunidade de futuro, o que coloca o sector em risco de desaparecimento,” alertou Francisco Gomes.
O deputado aproveitou ainda para reforçar o compromisso do partido com o sector primário, defendendo que “é urgente repensar as estratégias de apoio à agricultura na Madeira”. “O Chega estará sempre ao lado daqueles que produzem, que fazem a terra dar frutos, que pescam os nossos mares e que mantêm vivas tradições fundamentais para a nossa identidade e economia,” sublinhou.
A visita à exploração agrícola na Ponta do Sol está incluída numa agenda mais ampla de proximidade com as populações locais, através da qual o deputado Francisco Gomes procura “trazer para a Assembleia da República as preocupações reais dos madeirenses, reforçando a necessidade de políticas públicas que promovam a sustentabilidade e a atratividade do sector primário”.