Recordando a notícia avançada pelo JM, na passada sexta-feira, sobre a nomeação de Bruno Freitas pela ARM- Águas e Resíduos da Madeira, para exercer o cargo de assessor, o JPP considera que esta ação “atesta a falta de lisura e de vergonha e mostra como este Governo PSD, com o apoio do CDS, está cada vez mais podre e conspurcado”.
“É claro que a presunção da inocência deve ser realçada, é certo! Mas esta situação ultrapassa todas as regras éticas do exercício da Rés pública. A comparação é forte, e pode ser exagerada, mas só me vem a memória a analogia deste Governo estar a dar ‘guarida aos foragidos’.”, condena o partido, em comunicado, acrescentando que “o próprio presidente do Governo M. Albuquerque concorda que os seus secretários devem retirar a capa da imunidade política, mas ele próprio não segue esse exemplo, e refugia-se nesse estatuto”. “Tem medo de ser algemado?”, indaga o JPP.
Mais vinca o partido que a ARM, “empresa pública utilizada como um braço armado da rede partidária da governança, transformou-se numa coutada do PSD e do CDS. E o povo anda a pagar aumentos de 6% na água, o dobro da inflação, para permitir estas mordomias, estes tachos e esta pouca-vergonha”.
Para o JPP, o Governo Regional “está a apodrecer dia após dia. Os que são proibidos pela justiça de exercer cargos políticos são premiados com uma nomeação política”.
“Como apregoam os textos hebraicos toda a obra corruptível desaparecerá e o autor ‘morrer’ com a sua própria obra”, remata o partido.