Em visita ao Parque Industrial de Câmara de Lobos, o Chega-Madeira alertou para os efeitos prejudiciais da política de finanças locais imposta pela República, que, segundo o partido, tem limitado o desenvolvimento do tecido empresarial da Madeira.
O partido, de acordo com nota enviada à redação, sublinhou que a falta de autonomia financeira da Região impede a criação de condições favoráveis para as empresas locais prosperarem e contribuírem para a diversificação económica.
“O Parque Industrial de Câmara de Lobos, tal como outras áreas empresariais da Região, só poderá cumprir o seu papel no desenvolvimento económico se houver uma revisão profunda das finanças locais. O atual modelo de financiamento penaliza a Madeira, restringindo os recursos necessários para apoiar o tecido empresarial e promover a competitividade”, afirmou o líder do Chega-Madeira durante a visita.
O partido defendeu, acrescenta a nota, que a renegociação da política de finanças públicas é essencial para criar incentivos fiscais atrativos, reduzir os custos para os empresários e fomentar setores produtivos além do turismo, que ainda domina a economia regional. “Não podemos continuar reféns de um sistema que sufoca as iniciativas locais e que desvaloriza o potencial das nossas empresas”, acrescentou.
Para o Chega-Madeira, a revisão do modelo de financiamento entre a Madeira e a República deve garantir maior autonomia para que a região possa implementar políticas adaptadas às suas necessidades, assegurando o crescimento económico sustentável e a criação de emprego qualificado.
A visita ao parque industrial enquadra-se na estratégia do partido de dialogar diretamente com os empresários locais, com o objetivo de apresentar propostas que respondam aos desafios específicos do contexto socioeconómico da Madeira.