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Chega denuncia incumprimento do Estado para com antigos combatentes

Data de publicação
08 Janeiro 2025
10:40

O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, denunciou o que diz ser um incumprimento do Estado para com os antigos combatentes. Em causa está a promessa feita pelo ministro da Defesa, em julho de 2024, de que, a partir de 1 de janeiro de 2025, os antigos combatentes teriam direito a um apoio de 50% da parte não comparticipada dos medicamentos. A medida, que foi incluída no Orçamento do Estado para 2025, também prevê que o apoio passará a 100% a partir do dia 1 de janeiro de 2026.

O parlamentar madeirense afirma que tem recebido diversos contactos de vários antigos combatentes madeirenses a informar que, já este ano, lhes viram negado o desconto anunciado pelo governo da República. Também informa que tal situação foi confirmada, a nível nacional, pela Associação Nacional de Farmácias, que, segundo diz, já confirmou que as farmácias não estão a aplicar o desconto prometidos aos antigos combatentes porque o sistema de validação central não está a funcionar.

“Esta situação é totalmente inaceitável e constitui mais uma falta de respeito do Estado para com os antigos combatentes. Não se prometem coisas para depois falhar a sua concretização! Quem arriscou tudo pela Pátria não merece mais este desrespeito, que deveria envergonhar o governo, começando pelo ministro da tutela”, indica Francisco Gomes.

Em comunicado à imprensa, Francisco Gomes, que integra a comissão da Defesa da Assembleia da República, esclarece que queixas semelhantes às que tem recebido também foram transmitidas ao grupo parlamentar do Chega na Assembleia Legislativa da Madeira e assume o compromisso de usar os meios ao seu alcance para que as promessas feitas aos antigos combatentes sejam cumpridas por quem de direito.

“O Estado não pode ter uma palavra na hora dos anúncios e outra palavra na hora de cumprir. Não aceitamos essa atitude e condenamo-la nos termos mais fortes quando estão em causa antigos combatentes. Exigimos inequivocamente que esta trapalhada do governo seja resolvida e que se execute o prometido!”, remata.

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