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Chega diz que crescimento da economia “tem de chegar a todos”

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
13 Julho 2024
23:05

O grupo parlamentar do Chega-Madeira esteve na Festa da Lapa, no Paúl do Mar, onde desenvolveu contactos com a população. Tirando partido da grande afluência gerada por aquele evento lúdico e cultural, os deputados do Chega na Assembleia Legislativa Regional discutiram com os presentes alguns dos assuntos que têm definido a agenda política regional, em especial a questão da pobreza.

Segundo os parlamentares, a Região continua a enfrentar “níveis inquietantes de pobreza”, que persistem apesar do “sucesso económico que é repetidamente apregoado pelo governo regional”, refere o partido numa nota de imprensa enviada às redações.

Para o Chega, “a solidez da economia da Madeira não pode, nem deve, ser medida apenas pelos milhões que são faturados por certos grupos económicos, mas essencialmente pela qualidade de vida da maioria dos cidadãos, em especial aqueles que trabalham de sol a sol, mas continuam a sentir muitas dificuldades em dar resposta a situações básicas da vida”.

“A força da economia não se mede só nos milhões que certas empresas faturam, mas na qualidade de vida da maioria das pessoas. Nesse aspeto, é óbvio que a economia da Madeira tem falta de justiça e equilíbrio, pois os níveis de pobreza persistem, incluindo a chamada pobreza escondida”, referiu Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira.

Os deputados também expressaram “preocupações no que toca ao mercado de trabalho e à presença cada vez maior de cidadãos estrangeiros na Região para colmatar uma suposta falta de mão de obra”. Para o partido, “nem tudo é o que parece e o partido alerta para casos de subsidiodependência”, que, na sua opinião, lesas o erário público.

“Não podemos ser uma sociedade onde uns trabalham para suportar quem não quer trabalhar. Fala-se muito que não há gente para trabalhar, mas todos sabemos que há quem prefira ficar em casa, a receber apoios, do que ir trabalhar de forma séria. Isto não pode ser”, mencionou Castro.

Para combater tais desequilíbrios no mercado de trabalho, apela a “um reforço na fiscalização para que os subsídios sejam apenas para aqueles que, por doença, impossibilidade médica ou comprovada necessidade, precisas das ajudas do governo”.

“Exigimos e continuaremos a exigir que o governo fiscalize as pessoas que andam a receber subsídios, pois os apoios devem ser para quem não consegue trabalhar e não para quem quer viver à custa de quem trabalho. Tem de haver equilíbrio e justiça na atribuição dos apoios”, defendeu Miguel Castro.

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