O Chega lançou hoje aquilo a que chama de ataque ao governo da República, acusando-o de” ocultar informações cruciais relativas à nacionalidade, etnia, religião e situação documental de indivíduos detidos no âmbito de práticas ilícitas”.
A crítica surge na sequência da “falta de vontade demonstrada pelo atual governo de revogar um comunicado do Conselho de Ministros do governo anterior, que determinou que as forças de segurança – PSP, GNR e Polícia Judiciária – bem como os meios de comunicação social, não identificassem esses elementos nos registos e comunicações públicas”.
Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega à Assembleia da República, sublinhou que a atitude do governo anterior, “que está a ser continuada pelo atual, traduz uma manobra inaceitável de encobrimento, que compromete a transparência e reforça o clima de insegurança que, a seu ver, está instalado no país. O parlamentar também considerou a estratégia um atentado à integridade da informação e ao direito dos cidadãos de conhecerem a realidade que os rodeia”.
“Esta ocultações propositada da nacionalidade e religião dos criminosos visa perpetuar um estado de ignorância na população, que é diariamente roubada, violada e agredida, enquanto o governo, cúmplice pela omissão, limita-se a camuflar a verdade para não ser confrontado com o desastre que tem sido a imigração descontrolada”, disse.
O deputado madeirense também não poupou palavras ao condenar aquilo que considera ser a “política de portas abertas”, algo que, a seu ver, “mina a soberania nacional e expõe o país a riscos”. O deputado acusou o governo de “negligência flagrante” nas suas responsabilidades de garantir a segurança e a estabilidade das comunidades.
“O que o governo tem feito não é apenas irresponsável, mas uma traição aos valores da pátria! Portugal está a ser transformado num verdadeiro poço terceiro-mundista, para onde criminosos, extremistas e indivíduos que não nos respeitam vêm viver à custa de subsídios que são pagos pelos portugueses honestos, que trabalham de sol a sol”, acrescentou.
Para o Chega, o governo “perdeu o sentido de dever e está a abandonar os portugueses à sua própria sorte, num ambiente de crescente insegurança”. O partido reiterou que esta postura representa, a seu ver, “uma ameaça direta à segurança nacional, ao mesmo tempo que desonra a dignidade do povo português”.
“O governo deveria sentir vergonha ao permitir que o país se afunde neste cenário de caos, no qual os direitos dos cidadãos são ignorados em nome de uma agenda ideológica irresponsável, que trata bandidos como coitadinhos. É imperativo reverter esta loucura e assumir uma política que valorize as fronteiras, a identidade nacional e a segurança”, rematou Francisco Gomes.