O Chega Madeira denunciou hoje o que considera ser “uma grave injustiça que não pode continuar a ser ignorada” e que é traduzida no facto de o setor hoteleiro da Madeira estar a viver “um momento de ouro, mas os trabalhadores continuam a ser esquecidos”.
“Em setembro deste ano, o rendimento médio por quarto ultrapassou os 100 euros, um aumento de 16% face ao ano passado. Apesar deste sucesso, reconhecido mundialmente com prémios como o de ‘Melhor Destino Insular’, os lucros milionários não chegam aos trabalhadores madeirenses que tornam esta excelência possível”, defende o partido em comunicado de imprensa.
“Como Presidente do CHEGA Madeira, não posso aceitar que os madeirenses sejam relegados para segundo plano. Exigimos salários justos e proporcionais aos lucros do setor hoteleiro, contratos de trabalho estáveis e dignos para pôr fim à precariedade laboral e prioridade aos trabalhadores madeirenses, garantindo que não são descartados em favor de mão de obra estrangeira barata”, diz Miguel Castro, citado no referido comunicado.