O Chega-Madeira expressou, em comunicado, a sua “profunda preocupação” face ao aumento alarmante da violência e à crescente desvalorização de várias classes profissionais na nossa sociedade, fenómeno que se verifica tanto na Região Autónoma da Madeira como em toda a Europa. Este problema, exacerbado por políticas públicas incompetentes e desadequadas, tem tido consequências devastadoras, especialmente para as forças de segurança, professores, bombeiros e profissionais de saúde, pilares fundamentais de uma sociedade.
Miguel Castro, presidente e líder parlamentar do partido, sublinha: “É intolerável que os nossos agentes das forças de segurança, estejam sujeitos a agressões constantes e desrespeito no desempenho das suas funções. Estes homens e mulheres, que arriscam a vida para garantir a segurança de todos nós, merecem mais do que o desprezo e a negligência a que têm sido submetidos.”
A desvalorização das carreiras dos bombeiros é outra preocupação central para o partido. “Os bombeiros, enfrentam uma precariedade inadmissível e uma sobrecarga laboral que é simplesmente inaceitável. É incompreensível que não sejam tratados como heróis da sociedade, tal como merecem”, afirma Miguel Castro.
No setor da educação, a situação é “igualmente alarmante”. “Os professores, que são a base da formação das novas gerações, têm sido desautorizados e desprestigiados, tanto pelos alunos como por sucessivas legislações que falham em devolver-lhes a autoridade e o reconhecimento que merecem. A carreira docente está bloqueada, as condições de trabalho são cada vez mais precárias e o ambiente escolar mais difícil”, denuncia o líder parlamentar do Chega-Madeira.
Na mesma nota, o partido prossegue dizendo que a situação no setor da saúde não é menos preocupante. Como já denunciado pela Ordem dos Médicos, os profissionais de saúde enfrentam cargas de trabalho insustentáveis e uma crescente falta de valorização das suas carreiras. “Estamos a falar de homens e mulheres que têm nas mãos a saúde e a vida dos madeirenses, e que enfrentam uma pressão insuportável que coloca em risco o funcionamento do Sistema Nacional de Saúde e a qualidade dos cuidados prestados à população”, alerta Miguel Castro.
O Chega-Madeira considera inaceitável a degradação destas profissões, que são, sem dúvida, os quatro pilares essenciais de qualquer sociedade: segurança, proteção civil, educação e saúde. “Sem estas áreas sólidas e valorizadas, a sociedade entra em colapso. É urgente uma reavaliação da forma como estas classes são tratadas. O que está em causa é o bem-estar da nossa sociedade”, afirma o presidente do partido.
Neste sentido, manifesta a sua “total solidariedade com as forças de segurança, os bombeiros, os professores e os profissionais de saúde, reafirmando o seu compromisso em lutar por políticas que devolvam dignidade, reconhecimento e condições adequadas a todos aqueles que servem a sociedade com dedicação e sacrifício.”