O Chega vai propor ao Governo Regional a aplicação do diferencial fiscal no número máximo de escalões do IRS e no IVA do maior número possível de produtos. O anúncio foi feito hoje por Miguel Castro, presidente do partido na Madeira e líder da bancada parlamentar, que vai incluir a proposta nas negociações sobre o orçamento que o Chega está a ter com o Executivo de Miguel Albuquerque.

“Sentimos que existem condições para que o Governo Regional promova o alívio fiscal a toda a linha, para cidadãos e empresas. Acreditamos que o mesmo terá um efeito dinamizador e multiplicador na economia regional, com efeitos muito positivos na criação de emprego e na melhoria do poder de compra”, disse Miguel Castro.

À margem de uma visita à ExpoMadeira, a maior mostra de atividades económicas na Região, o Chega apontou aos desafios que ainda afetam a iniciativa privada, sublinhando que é urgente desenvolver respostas para questões como a sobrecarga fiscal, a falta de mão de obra e os custos associados ao transporte de mercadorias.

“Não há uma economia forte sem empresários fortes, pois são as empresas que criam emprego, dinamizam a economia e geram lucros, que depois podem levar a salários melhores e mais poder de compra. Por tudo isto, é importante acarinhar e estimular a iniciativa privada, pois é ela, e não o Estado, o verdadeiro motor da economia da Região e do país”, afirmou.

A concluir, o líder do Chega alertou para o efeito negativo que a atribuição pouco criteriosa de subsídios tem na economia e no funcionamento das empresas. Na sua opinião, é importante uma maior fiscalização para garantir que os apoios são dados a quem verdadeiramente precisa.

“Quem precisa, tem de ser apoiado. Mas também há quem escolha ficar em casa, receber subsídios, viver à custa de quem trabalha e chegar ao fim do mês com mais dinheiro no bolso do que aqueles que trabalham de sol a sol. Isto não está certo e prejudica a economia, a sociedade e os que dão tudo para ter uma vida digna.”