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Chega repudia proposta do PAN para introduzir casas de banho neutras nas escolas da Região

Data de publicação
06 Setembro 2024
9:34

O Chega anunciou publicamente o seu repúdio pela proposta submetida pelo PAN à ALRAM, para a introdução de casas de banho neutras nas escolas da Região.

“Consideramos que esta proposta é um reflexo claro da cultura ‘woke’ e da ideologia de género que procuram desvirtuar os valores tradicionais e impor um conceito de identidade de género desconexo da realidade biológica. É inaceitável que se tente forçar este tipo de mudança nas nossas escolas, colocando em risco a formação saudável das nossas crianças e jovens”, entendeu Miguel Castro, citado numa nota divulgada pelo partido.

De acordo com o Chega, “a fragilidade emocional típica das crianças, pré-adolescentes e adolescentes, em fases de desenvolvimento crucial, é algo que deve ser levado em conta quando se discutem medidas tão sensíveis”. O partido entende que “muitos destes jovens enfrentam já desafios significativos na sua vida familiar, incluindo a exposição a situações de violência sexual desde tenra idade, o que, infelizmente, pode levar à normalização de tais experiências”. Nesse sentido, considera que “a introdução de casas de banho neutras pode, para alguns, agravar a confusão e a insegurança emocional, em vez de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor”.

Ao invés, o Chega opta por virar as atenções para os incêndios que assolaram recentemente a Região, para criticar a medida proposta pelo PAN.

“É particularmente preocupante que o PAN, partido que se autoproclama defensor do meio ambiente, tenha permanecido em silêncio absoluto em relação aos incêndios devastadores que recentemente assolaram a nossa região. Estes incêndios causaram a perda irreparável de várias espécies e espécimes endémicos da nossa terra, o que deveria ser uma prioridade para um partido verdadeiramente ecologista. No entanto, o PAN escolhe estar na linha da frente quando se trata de impor a sua agenda ideológica de género, ignorando as questões ambientais prementes que afetam diretamente o nosso território e as nossas comunidades”, alega o partido de Miguel Castro.

No comunicado, o líder regional do Chega “afirma categoricamente que a Madeira e os madeirenses não precisam de partidos que se preocupam mais em promover ideologias extremistas do que em defender os interesses reais da nossa terra e do nosso povo. As nossas escolas devem ser um espaço de aprendizagem e desenvolvimento equilibrado, onde as crianças e os jovens possam crescer sem serem alvo de agendas ideológicas que não refletem os valores e as tradições da nossa sociedade”.

Por fim, Miguel Castro reitera o seu “compromisso em continuar a lutar contra qualquer tentativa de impor a ideologia de género nas escolas, defendendo sempre os interesses das crianças, das famílias madeirenses e da nossa identidade cultural”.

“Não permitiremos que a cultura ‘woke’ desvirtue a Madeira”, termina.

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