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“Com Albuquerque não haverá apoio”, reitera o Chega

Data de publicação
07 Janeiro 2025
14:58

Por ordem decrescente de representatividade, o Chega foi o quarto partido com assento na Assembleia Regional a ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa, tendo em vista a auscultação para tentar resolver o impasse político na Região, estando em cima da mesa um cenário de (novas) eleições antecipadas, com o dia 9 de março, potencialmente, a receber o maior número de adeptos.

Relembre-se que em 17 de dezembro, a Assembleia Legislativa aprovou, com votos a favor de todos os partidos da oposição – PS, JPP, Chega, IL e PAN, que juntos somam mais de metade dos deputados –, uma moção de censura apresentada pelo Chega ao executivo insular minoritário do PSD, liderado por Miguel Albuquerque.

Essa uma moção apresentada precisamente pelo Chega, sendo que agora Miguel Castro, à saída da audiência expressou crer ser possível uma mudança na liderança do Governo Regional. “Acho que é possível, se as forças partidárias e seus representantes terem essa responsabilidade de assumir se são, ou não, o melhor assumirem essa responsabilidade”.

No potencial apoio ao PSD, pós-eleições, reiterou que “teremos de ver quem será o candidato”. Ou seja, “já o dissemos, que com Miguel Albuquerque, sendo arguido na ‘Operação Zarco, não terá o nosso apoio”, garantiu.

Em relação ao que mudou após as eleições anteriores, em maio, lembrou que “os madeirenses estavam sem orçamento há sete meses e pediam que houvesse um Orçamento. Foi o que fizemos. Para haver Orçamento teria de haver Programa de Governo e através da abstenção viabilizamos ambos”.

Depois, “a situação política degradou-se, o Governo passou a ter quatro secretários regionais também envolvidos” e “nós com apenas quatro deputados, ao contrário de outros que também criticavam a situação, é que avançamos para a moção de censura”, explanou Miguel Castro,

Disse ainda confiar na escolha dos madeirenses e que o Chega o que quer para a Madeira é um Governo “com transparência e estabilidade”

O artigo 133.º da Constituição da República, recorde-se, estipula que compete ao Presidente da República “dissolver as assembleias legislativas das regiões autónomas, ouvidos o Conselho de Estado e os partidos nelas representados”.

A Assembleia Legislativa Regional da Madeira é composta por 47 deputados, dos quais atualmente 19 são do PSD, 11 do PS, nove do JPP, quatro do Chega e dois do CDS-PP, enquanto IL e PAN têm um representante cada, sendo que na lista de Marcelo, consecutivamente, seguem-se audiências a estes três últimos partidos.

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