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Cruzeiros AIDA com 43 passagens previstas pelo Funchal em 2023

JM-Madeira

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Data de publicação
28 Novembro 2022
14:39

Marc-Dominique Tidow, comandante do AIDAnova, do grupo Carnival Corporation & plc, deu as boas-vindas às entidades portuárias, que hoje visitam o cruzeiro que comanda, numa visita que assinala o arranque da época de cruzeiros.

Numa reflexão sobre a atividade deste navio, o comandante destacou o apoio das autoridades portuárias e de saúde na Região, deixando um agradecimento a estas mesmas pela sua hospitalidade.

"A pandemia foi o pedido mais intenso da minha vida", revelou, recordando que todas as alterações que a covid obrigou e que ‘virou de pernas para o ar’ a atividade desta equipa.

"Adoramos ver-nos novamente", disse o Marc-Dominique Tidow, referindo-se à Madeira.

"O nosso objetivo era voltar mais fortes do que antes", aditou, frisando que este é um caminho que está a ser percorrido e em parte já foi alcançado.

Já se focando nas visitas regulares à Região, a par das Ilhas Canárias, o responsável reconheceu que a aposta neste trajeto é uma aposta bem-sucedida.

Ainda assim, para a temporada de 2023 estão previstas 253 chamadas dos navios AIDA, 43 das quais no Funchal, que não superam para já às registadas em 2019 (298; 52 no Funchal).

A este propósito, o comandante frisa a importância de trabalhar de perto com as entidades regionais nesta fase pós-pandémica no que diz respeito ao turismo de cruzeiro.

Aliás, conforme aponta o Marc-Dominique Tidow, no que diz respeito ao mercado alemão, a AIDA Cruises denota uma maior vontade de viajar, mas realça que é necessário haver da parte das companhias uma maior flexibilidade, uma vez que os viajantes parecem não estar a fazer planos a longo prazo como outrora, Lara sem de mostrarem uma maior sensibilidade ao preço.

Entre as tendências identificadas, está também o facto de se verificar uma maior procura por destinos de praia, o que, no entender do comandante, coloca o Funchal numa posição privilegiada.

Viajar pela Europa, perto de casa, é outra das tendências que saltam à vista nos planos de viagem.

Marc-Dominique Tidow mais reiterou o impacto económico que a vinda dos navios da AIDA representa para as Regiões.

Diferentes viagens

Sobre o AIDAnova, o comandante assegura que a polivalência é o que torna o seu navio tão atrativo para os viajantes.

"São diferentes viagens num só navio", asseverou, reafirmando ainda o compromisso ambiental que o AIDAnova assume e que pretende cumprir juntamente com os portos por onde passa, uma vez que este é um aspeto tido em conta pelos próprios passageiros.

Recorde-se que o AIDAnova é o primeiro navio de cruzeiros do mundo movido a gás natural liquefeito, combustível alternativo e menos poluente, para além que apostar em outro tipo de sistemas e tecnologias que visam diminuir a sua pegada ecológica.

A isto, o comandante adita o trabalho solidário realizado pela companhia, que, entre outras atividades, contribuem para a construção de escolas à volta do mundo.

Madeira: o destino ideal

"As Canárias e a Madeira são as plataformas perfeitas para desenharmos a nossa atividade", averbou Marc-Dominique Tidow, que mais realça que 54% dos passageiros do AIDAnova marcam excursões no Funchal, que beneficia da receita derramada pelos viajantes destes cruzeiros.

Edna Baptista

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