Em reação ao anúncio do representante da República, que que decidiu manter em funções o atual governo em gestão, liderado pelo demissionário Miguel Albuquerque, Filipe Sousa, cabeça de lista pelo JPP às eleições nacionais, considerou que este era um cenário “expectável”.
“A tomada de posição do Representante da República era expetável, pois vai deixar a decisão final para o Presidente da República, após este ouvir os partidos. Recordo que o JPP sempre defendeu a estabilidade social e económica por via da aprovação imediata do Orçamento Regional para 2024, uma situação que o PSD/CDS e PAN desejaram deliberadamente que não se concretizasse, aumentando a instabilidade e a pressão sobre a possibilidade de haver um novo governo, sem eleições”, lamentou o candidato.
A este propósito, mais acusou os partidos que suportam o Governo Regional, mais concretamente o PSD, CDS e PAN , de apenas pensarem nos seus partidários, revelando um “egoísmo atroz, que está a prejudicar empresas e famílias”.
“De resto, esta situação vem claramente demonstrar que a figura do Representante da República, em pleno século XXI, constitui um cargo de nenhuma utilidade, perante uma posterior intervenção constitucional do Presidente da República. Tempo perdido para a Madeira e o Porto Santo, que ficam sem Orçamento devido aos avanços e recuos dos partidos que suportam a coligação e a maioria parlamentar”, concluiu Filipe Sousa.