Miguel Silva, cabeça-de-lista da Alternativa 21, considera que estamos “numa altura de viragem” e que, nesse sentido, “é preciso aproveitar esta oportunidade para impor a alternância democrática e acabar com os clientelismos políticos”.
“É tempo de acabar com as maiorias absolutas que só governam para alguns deixando os restantes de chapéu na mão a lutar por migalhas”, começou por referir, frisando o facto de o Estado de Direito Democrático continuar “a funcionar independentemente do partido” que irá liderar o Governo Regional ou nacional, “pelo que esse receio é infundado”.
“É tempo de dar voz aos pequenos partidos que são liderados por pessoas íntegras e trabalhadoras cujo objetivo é simplesmente zelar pelo bem comum. Esses partidos não têm uma máquina governamental ou partidária para divulgar as suas ideias. Apenas contam com o seu trabalho e dedicação, e por vezes, fruto da inexperiência cometem erros de comunicação”, acrescentou.
Neste sentido, a Alternativa 21 insta as pessoas a dar “diversidade de opiniões e de políticas às assembleias para que, por fruto da negociação, sejam tomadas as melhores decisões para a população”.