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Francisco Gomes: “Setor das pescas está totalmente ao abandono”

Data de publicação
08 Julho 2024
15:44

Francisco Gomes deputado do partido Chega na Assembleia da República, denunciou hoje o “massacre” que considera estar a ser vivido por quem se decida ao setor das pescas.

O deputado visitou o porto do Caniçal e a ocasião foi aproveitada para contatar com pescadores e armadores locais sobre o estado atual das pescas na Madeira, e também informr acerca das medidas que o Chega está a preparar na Assembleia do República para o sector, as quais serão anunciadas no decorrer da próxima semana, segindo revelou em comunicado.

“As pescas são um dos assuntos aos quais tenho dedicado maior enfoque no meu trabalho parlamentar, pois é um sector que está totalmente ao abandono. O massacre a que estão submetidos os homens que se dedicam a esta atividade e a indiferença com que têm sido tratados pelos governos regional e da república é revoltante”, lê-se na mesma nota.

No Caniçal, o deputado do CHEGA ouviu dos pescadores queixas quanto às dificuldades que sentem pelas normas impostas, em especial o sistema de quotas. Na sua opinião, o dito sistema tem levado à redução acentuada no número de pescadores e de embarcações, empurrando para a miséria as famílias que ainda se dedicam à atividade.

“Desde 2006, todas as quotas de peixe que interessam aos madeirenses têm sido cortadas. Por exemplo, o atum patudo tinha uma quota de 11.000 toneladas, mas, agora, de apenas 2.500 toneladas. Sem surpresa, perdemos mais de metade dos pescadores e mais de um-terço das embarcações que tínhamos há menos de vinte anos. Estamos a matar o sector!”

Francisco Gomes também apontou para o impacto social negativo que a “degradação” que vê nas pescas está a ter nas comunidades associadas ao setor. O deputado madeirense do CHEGA não aceita a continuidade das atuais condições e aponta a iniciativas legislativas que serão anunciadas na próxima semana na Assembleia da República em defesa dos pescadores.

“Este ano, tivemos pescadores que, ao fim de vários meses de trabalho, não levaram mil euros para casa e armadores que nem conseguiram cobrir as despesas. É por eles e pelas suas famílias que, já na próxima semana, vamos anunciar medidas que já deram entrada na República e que visam repor a justiça nas pescas da Madeira”, afirmou.

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