A candidata da IL às eleições regionais da Madeira Alícia Teixeira defendeu hoje a vinculação dos professores após três anos de contrato e a abolição de quotas para acesso ao 5.º e ao 7.º escalões da carreira.
A candidatura da Iniciativa Liberal, encabeçada por Nuno Morna, esteve hoje reunida com o Sindicato Independente de Professores e Educadores, no Funchal.
Após o encontro, Alícia Teixeira, número três da lista dos liberais, acompanhada de Nuno Morna, salientou à agência Lusa que o partido acompanha “muitas das reivindicações feitas por parte dos professores e que são comuns a todos”.
Nesse sentido, caso tenha novamente representação no parlamento regional, após as eleições antecipadas de 26 de maio, os liberais vão apresentar iniciativas para que o modelo de avaliação seja repensado, acabando com as vagas para transitar do 4.º para o 5.º escalão e do 6.º para o 7.º escalão, e para que a vinculação de docentes não demore mais do que três anos.
“Nós aqui continuamos a manter os cinco anos de contratação para haver uma vinculação, salvo um despacho do senhor secretário [da Educação] em momentos de campanha, o que para nós é uma falta de respeito”, afirmou Alícia Teixeira, rejeitando que a Madeira tenha uma situação melhor na área docente face ao resto do país.
A candidata salientou ainda que o Estado “proíbe coisas às empresas” que depois aplica aos seus funcionários, neste caso concreto aos docentes.
“Proíbe as empresas de fazer contratos superiores a dois anos, [ou seja] havendo esse contrato tem de vincular. Isso não acontece com os professores. Proíbe que as empresas mudem os seus colaboradores de sítio sem consentimento ou sem negociação com o colaborador e isso também não com os professores”, sustentou.