Terminou, depois de três horas, a audição parlamentar ao comandante dos bombeiros mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol, na sequência dos incêndios de agosto.
Terminam assim os trabalhos da Comissão Parlamentar de Saúde e Proteção Civil, relativamente às audições, uma vez que a criação da comissão de inquérito para o mesmo fim sobrepõe-se, em termos de regimento.
Nas intervenções finais, Nuno Morna, da Iniciativa Liberal, considerou que a comissão de inquérito aprovada esta manhã, requerida pelo PS, “não vai dar em nada”, já que o presidente da mesma será do PS e o redator do PSD.
Mónica Freitas, do PAN, destacou o facto de ter sido reconhecido que falta mais formação ao nível da proteção da natureza e dos animais no combate aos incêndios, lembrando que houve uma grande perda a este nível.
Cláudia Perestrelo destacou os aspetos focados pelo comandante da corporação, nomeadamente na coordenação eficaz do combate aos incêndios, e reconhecimento de que há aspetos a melhorar.
Marta Freitas, do PS, reafirmou a pertinência da comissão de inquérito, em vez das audições em sede de comissão parlamentar, apelando à participação de todos os partidos e lembrando que oos responsáveis que seriam ouvidos nestes traballhos, serão auscultados pela comissão de inquérito.
Élvio Sousa, do JPP, consierou que hoje foi um dia “negro” no parlamento, pela forma como foi tratada a comissao parlamentar especializada de Saúde e Proteção Civil, com ocancelamento das audições agendadas.
Criticou o “casamento, não no Fanal, mas o casamento” do PS e do PSD, para terminar com os trabalhos da comissao em questao. “Que vivam felizes para sempre”, disse o deputado.Miguel Castro, do Chega, e Sara Madalena, do CDS, também enalteceram a importância de serem apuradas as responsabilidades.