O presidente da Junta de Freguesia de São Martinho, Marco Gonçalves, veio a público explicar o atraso na atribuição de bolsas de estudo por parte do executivo que lidera aos estudantes que frequentam o ensino superior.
Em nota enviada às redações, Marco Gonçalves explica que os mesmos se devem ao facto da Junta aguardar respostas respostas de outras entidades públicas, para “evitar redundâncias na cedência dos apoios”, acrescentando que os processos “já todos validados e encontram-se em processo de pagamento”.
Este esclarecimento surge dois dias depois do grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de São Martinho denunciar o atraso de seis meses na atribuição das bolsas.
Leia a nota de imprensa da Junta de Freguesia de São Martinho, assinada pelo presidente Marco Gonçalves.
“O Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de São Martinho, no estilo trauliteiro e pouco rigoroso habitual, numa nota enviada à Comunicação Social, criticou a Junta de Freguesia de São Martinho, pelo que considerou um atraso no pagamento de bolsas de estudo.
Cumpre-me esclarecer:
1 – Para a Junta de Freguesia de São Martinho, a educação é fundamental para transformar a nossa sociedade e garantir um futuro digno para os jovens da nossa Freguesia;
2 – Por este motivo foi criado o regulamento para a concessão de apoios aos estudantes universitários que engloba, entre outras medidas, apoios pecuniários;
3 – Este ano letivo, serão beneficiados 50 estudantes universitários com apoios pecuniários no valor de 500,00€, 42 com viagens, e 10 com vouchers para aquisição de material escolar;
4 – O atraso na análise dos processos decorre do facto de termos estado a aguardar respostas de outras entidades públicas, para evitar redundâncias na cedência dos apoios;
5 – Os processos estão já todos validados e encontram-se em processo de pagamento;
6 – Este executivo considera a educação e a sua universalidade como os grandes motores de transformação da sociedade. Apenas através da educação é possível tomar o elevador social. Mas porque os recursos são escassos e o erário público deve ser gerido com prudência, rigor e parcimónia, na análise de todas as candidaturas a apoios sociais submetidas a esta Junta de Freguesia, são considerados eventuais apoios concedidos por outras entidades, com vista a evitar redundâncias e a promover a verdadeira equidade no acesso à educação.”