Ainda não foi desta que o PTP garantiu o regresso ao Parlamento madeirense. Os 1.222 votos obtidos (0,90%) revelam um decréscimo relativamente às últimas eleições regionais e o partido, cuja candidatura foi encabeçada por Raquel Coelho, voltou a não conquistar qualquer mandato.
Em declarações ao JM, Raquel Coelho reconhece que a política, tal como o futebol, “muitas vezes é injusta”, sendo que “nem sempre os melhores jogadores em campo marcam golos”. Lamenta, assim, que “o partido que mais combateu a corrupção” e “os vícios na política madeirense”, tenha ficado “inexplicavelmente” de fora nestas eleições.
A candidata acredita que existe muito trabalho a fazer, nomeadamente no combate à ideia de que “é normal” a existência de corrupção e apropriação de dinheiros públicos.
Com Miguel Albuquerque, atira, “temos a nossa própria versão do Isaltino Morais”, sendo nesse sentido que o PTP se compromete a continuar a combater “os partidos oportunistas que galvanizaram o descontentamento das pessoas sem mexer uma palha para isso”.
“Temos aqui partidos que elegeram deputados que são uma tragédia grega graças ao apoio nacional”, acrescenta, argumentando que o “Chega elegeu deputados através de André Ventura, uma figura que nem sequer madeirense é”.