Em comunicado, o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira dá conta que, desde o dia 20 de dezembro, deram entrada no Serviço de Urgência mais de cinco mil pessoas.
“Desde o dia 20 de dezembro de 2024, o Serviço de Urgência do HNM assegurou cuidados de saúde emergentes a mais de 5000 pessoas, uma média diária de atendimentos na ordem dos 400 utentes, atendidos dentro dos tempos normais e protocolados pela triagem de Manchester.
Durante este período festivo a porta do Serviço de Urgência nunca se fechou, nem foi recusado o atendimento a alguém. Muito pelo contrário neste serviço salvaram-se vidas, devolveram-se sorrisos, e em muitos casos foi dada segurança aos milhares de idosos que foram encaminhados para este serviço.
Para todos estes utentes foram salvaguardados todos os cuidados de saúde necessários à sua situação de doença emergente, inclusive medicamentos, reforça o SESARAM, numa nota de imprensa que justifica ainda a “falta de medicamentos ocasional no SU foi causada pela grande afluência neste período não condicionou os cuidados de saúde, levou sim à substituição de alguns produtos farmacêuticos e a desencadear pedidos excecionais aos fornecedores para assegurar o cumprimento rigoroso da entrega dos medicamentos nas datas programadas, mesmo em dias festivos”.
Nessa linha, escreve ainda o SESARAM que “o SU funciona 24 horas por dia, sem interrupção, e em alguns momentos pode ocasionalmente faltar algum produto farmacêutico, mas identificada a sua falha, o medicamento é substituído por um outro produto com as mesmas características, salvaguardando sempre a segurança do doente”.
Já em reação à notícia do DN, publicada hoje, o Serviço esclarece que “para ultrapassar muitas das dificuldades relacionadas com o transporte atempado dos medicamentos, o SESARAM tem contado com o excelente relacionamento com os fornecedores e transitários que de forma inovadora e muitas vezes fora de horas, conseguem efetivamente que os medicamentos sejam transportados para a Madeira”.
A acrescentar que “o constrangimento no Aeroporto da Madeira verificado no fim de semana antes do Natal, causou elevados transtornos na receção dos medicamentos de forma atempada, quer por via aérea quer por via marítima”.
A concluir, o SESARAM afiançou que “é falso afirmar que o SESARAM não assegura atempadamente os medicamentos, por falta de pagamentos aos fornecedores”.
De referir que hoje, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, acompanhado dos dirigentes da saúde deslocou-se, ao Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça , para agradecer todo o trabalho realizado neste serviço, em particular, nas últimas semanas.