Teve ontem início a época venatória na Região, que se prolonga até 19 de dezembro para o pombo-da-rocha e coelho bravo, de acordo com alguns critérios.

Este ano, dos dois mil caçadores existentes na Madeira e Porto Santo, foram emitidas mil licenças, conforme adiantou o presidente do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza.

Ontem, e como forma de assinalar o arranque da época de caça, Manuel Filipe esteve no Paul da Serra, local muito procurado pelos caçadores. O responsável lembrou que na Madeira, as espécies cinegéticas que podem ser caçadas são o pombo-da-rocha, sem limite diário de abates, a perdiz vermelha, a galinhola e a narceja-comum, com um limite diário de três, para cada. O coelho bravo, nas áreas florestais e terrenos incultos está limitado a cinco enquanto que nos terrenos agricultados e adjacentes não há restrições.

Já na ilha do Porto Santo, os caçadores podem caçar sem número limite o pombo da rocha até ao dia 19 e dezembro, três exemplares da perdiz vermelha até 24 de outubro, e dois coelhos-bravos até 7 de novembro. Manuel Filipe lembrou que esta última espécie cinegética foi fustigada por um surto de doença hemorrágica viral e que, por isso, a sua caça foi limitada a dois animais.

Per capita, o Porto Santo é a região com maior número de caçadores licenciados, atraindo não só residentes como madeirenses e continentais, sendo esta atividade um apoio à economia local.

De referir ainda que, no que diz respeito à Madeira, os locais mais procurados para a caça incluem as serras de Santo António e São Roque, Achada do Teixeira, serras do Poiso e zona litoral sul da ilha.

O presidente do IFCN lembrou que a fiscalização da época venatória está a ser assegurada pelo Corpo da Polícia Florestal e pela PSP.

Por Paula Abreu