O PSD votou hoje favoravelmente, na Assembleia Municipal de Santa Cruz, a proposta de aquisição de viaturas para recolha e transferência de resíduos sólidos, manifestando grandes preocupações relativamente “aos atrasos na recolha de lixo no concelho que, nalguns casos, assume já dimensões que afetam a saúde pública”, conforme referiu Humberto Rodrigues, Deputado Municipal e antigo autarca de freguesia do Caniço.
Deputado Municipal que, perante o facto da Câmara justificar tal proposta face à avaria simultânea de vários veículos, alerta para a necessidade de “assegurar a aquisição de veículos necessários, adequados e de boa manutenção mecânica”, precisamente para evitar “erros anteriores”. Aliás, frisa, “não basta dizer que se comprou e que se tem muitos veículos no concelho para esta função, o que é preciso é que esses veículos funcionem, que estejam operacionais e que o lixo não se acumule pelas ruas e casas de lixo dos maiores núcleos populacionais”, lembrando não ser admissível que em apenas três anos – dado que foi em 2021 que as viaturas ora avariadas foram adquiridas – já existam problemas, algo que, por exemplo, não sucedeu na anterior gestão camarária.
PSD que, nesta Assembleia Municipal, manteve a sua posição relativamente à aquisição de veículos para a PSP e GNR: “trata-se de uma medida que está fora das atribuições e competências da autarquia, sendo uma obrigação do Ministério da Administração Interna, ou seja, do Governo da República, um assunto que, aliás, deve merecer a intervenção do Tribunal de Contas” disse Humberto Rodrigues, lamentando que “o JPP ponha os Munícipes de Santa Cruz a pagar custos que são da responsabilidade do Estado em matérias que ultrapassam a ação concelhia”.
Deputado municipal que, a finalizar, manifestou a sua preocupação relativamente à “segurança da população” e enalteceu o trabalho dos agentes da PSP e da GNR, aproveitando a ocasião para lamentar que “a PSP continue sem uma esquadra digna em Santa Cruz” e lembrando que “de nada serve entregar veículos à PSP quando nem uma esquadra se consegue concluir”, algo que resulta da “inércia do JPP, que não passa das promessas”.