O PAN Madeira manifestou, através de comunicado, a sua “profunda preocupação com a grave situação nas urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça”, onde “os madeirenses, apesar de contribuírem com impostos elevados, são confrontados com horas intermináveis de espera por atendimento médico e, em muitos casos, são privados de internamento e cuidados médicos adequados após diagnóstico.”
“A situação atual não é problema do momento, refletindo uma gestão ineficaz e incapacidade por parte do SESARAM em responder às necessidades da população”, refere o PAN Madeira, que defende que “é fundamental apostar na prevenção, investindo nos centros de saúde e na melhoria da qualidade dos serviços aliviando o serviço de urgência”. O partido diz estar consciente que as altas problemáticas influenciam esta situação mas não pode ser razão para não se trabalhar em alternativas, uma vez que isto também é reflexo da falta de planeamento e organização, uma vez que este problema não é recente.
Quanto às altas problemáticas o PAN Madeira tem vindo a alertar para a urgência de soluções, defendendo medidas como a criação de espaços próprios para acolhimento temporário destas situações através da reabilitação de edifícios públicos que se encontram encerrados como é o caso de várias escolas.
Mónica Freitas, porta-voz do PAN Madeira, afirma que “as altas problemáticas são também reflexo da falta de planeamento e investimento por parte do Governo Regional”. “Temos uma população cada vez mais envelhecida e este problema não é recente. É preciso construir novos lares e adaptar se possível os existentes garantindo aumento de camas, mas também apostar nos cuidados ao domicilio, dando maior conforto e privacidade e permitindo que as pessoas idosas se possam manter nas suas residências. Temos ainda que investir na prevenção, criar a cultura do autocuidado e garantir que as pessoas tem igual e livre acesso a exames diagnóstico, a consultas de nutrição, psicologia, a médico de família sem que tenham de esperar meses por uma consulta e isso exige uma aposta e valorização nos profissionais de saúde e também de serviço social, fundamentais para a resolução destas problemáticas”, referiu a deputada.
A situação atual “não é um simples reflexo de falhas pontuais, mas sim o resultado de anos de desinvestimento e de falta de planeamento estratégico”. O PAN Madeira garante, na mesma nota, que continuará a defender os interesses dos madeirenses, exigindo uma “gestão pública transparente, eficiente e que coloque a saúde das pessoas em primeiro lugar.”