Bruno Macedo, do PSD, considera que a proposta de projeto de resolução do PS perde força e validade, atendendo a que o Governo Regional está a preparar o seu próprio código de conduta.
O parlamentar lembrou que este tipo de documento é um instrumento de autoregulação, pelo que deve ser preparado pelo seu executivo.
Lembrou alguns casos da governação socialista, em que na sequência de ações de membros do governo, António Costa quis regular com a constituição de um questionário com várias perguntas aos membros do governo, para averiguar comportamentos como pagamentos para assistir a jogos de futebol, ou negócios entre familiares.
Bruno Macedo recordou também que o antigo primeiro-ministro propôs três códigos de conduta, mas isso não evitou “casos e casinhos”.
Paulo Cafôfo, do PS, entende que a transparência e a ética devem ser bandeiras de todos os partidos. O líder parlamentar disse que, entre outras consequências, as suspeitas ou atos de corrupção têm efeitos negativos na economia.
Afirmou ainda que “a questão da corrupção não tem cor partidária”, porque um corrupto não é mais ou menos corrupto pelo partido em que está.