“Na Madeira, os alegados casos de corrupção e arguidos afetos a estes continuam a ser uma normalidade deste (des)governo liderado pelo arrogante prepotente Miguel Albuquerque”. Quem o diz é o partido Reagir Incluir Reciclar – Madeira, a propósito do atual cargo de Bruno Freitas, que agora presta assessoria na empresa pública ARM, e da situação de crise política na Madeira.
“Mesmo que o tribunal, no âmbito do caso ‘Ab Initio’ tenha decretado o afastamento de Bruno Freitas do cargo público no IA Saúde, arranja-se logo solução de o manter ligado ao sistema, dando-lhe um cargo nada mais, nada menos do que o de assessor da ARM. Ou seja, o tribunal decreta o afastamento de um cargo público, mas este (des)governo no alto da sua soberania, mantém-no noutro cargo público! Mesmo que o processo ainda esteja a decorrer, é caso para dizer que o ‘crime compensa’ e desta forma mantém-se esta rede de poder corrupto”, critica o RIR, através de um comunicado assinado por Liana Reis, coordenadora regional do RIR.
“Na Assembleia Legislativa da Madeira em vez de vermos trabalho, o que temos são vários números circenses, do vota contra, vota a favor, do que é bengala mas que disfarça e até de gritaria entre os deputados!”, reforça, considerando que Miguel Albuquerque e companhia “fazem o que querem”.
“Fala-se a nível nacional da crise política na Madeira, mas por cá neste núcleo do reino laranja está tudo bem! Mesmo que se opte pela mudança de governo, nada irá mudar, pois dentro deste reino está tudo controlado! Seja pelos antigos dirigentes, seja pelos atuais!”, afiança.
O RIR defende, por fim, que a Madeira necessita de uma mudança, entendendo ser indescritível a “passividade e inércia” do Representante da República e do Presidente da República. “Afinal, do que estarão à espera estas figuras?”, remata.