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Serviço de Neonatologia ampliado com apoio do Continente (com fotos)

Raul Caires

Jornalista

Data de publicação
20 Junho 2024
17:00

“Naturalmente, estando o Continente na Madeira desde 1996, faz todo o sentido o Continente estar cada vez mais próximo da região e estar ao serviço destas causas”, disse hoje Luís Moutinho CEO da Sonae MC, sublinhando que foi com “um gosto enorme que no ano passado lançámos iniciativa ‘Vales que Vêm por Bem’ e à qual os madeirenses e aqueles que visitam a Madeira reagiram muitíssimo bem”.

“Com isso fomos capazes de atingir mais de 100 mil euros doados pelos nossos clientes e, em cima disso, mais de 50 mil euros doados pelo Continente, para comprar os equipamentos”, explicou, recordando que o Continente suportou “as obras de expansão e requalificação deste espaço.”

“É um exemplo daqueles que nos orgulhamos muito. Pensámos bem, executamos melhor e depois vemos acontecer da forma como isto aqui está hoje, numa visita de enorme alegria porque nos conseguimos associar ao sorriso destes grandes profissionais”, acrescentou, fazendo questão de sublinhar que “podem contar com o Continente” para apoiar “mais iniciativas destas.”

A médica Edite Costa, coordenadora da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos do SESARAM, explicou que a apoio do Continente contribuiu para a aquisição de três incubadoras abertas, uma fechada (para recém-nascidos extremos prematuros), camas e berços, além da expansão do espaço que acolhe o serviço.

“Existem apenas três unidades semelhantes a esta em Portugal porque nós damos apoio não só a prematuros mas também a crianças gravemente doentes que, neste momento, vão até aos 16 anos”, explicou a médica pediatra, com subespecialidade na área de Neonatologia.

“No ano passado tivemos à volta de 164 internamentos. Crescemos muito na área pediátrica e ficamos com toda a criança que precise de suporte de órgão, ou seja, crianças gravemente doentes, instáveis e que precisam destes equipamentos que nós temos aqui”, referindo que ao “aumentar a estrutura permite gerir muito melhor nas vagas e admitir muito mais crianças, que muitas vezes ficaram na urgência ou na própria enfermaria da pediatria.”

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