Defender o princípio da continuidade territorial, defender o direito à habitação e dar respostas face as dificuldades económicas dos madeirenses, são as principais prioridades de Sílvia Vasconcelos, cabeça-de-lista da CDU/Madeira ao parlamento nacional.
Na apresentação da candidatura e do manifesto, a candidata defende um POSEI, Transportes e uma linha frequente marítima entre região e continente, bem como outro modelo de subsídio de mobilidade.
Quanto à habitação, Sílvia Vasconcelos entende que é uma obrigação constitucional do Estado promover habitação digna à população. “A crise da habitação não tem deixado ninguém de fora”, atinge os mais carenciados e a classe média, enviando pessoas para condições de sem abrigo. Lembrou que, na Madeira, são cerca de seis mil famílias à espera de casa digna.
No que se refere as condições precárias e baixos salários dos portugueses e madeirenses em particular, a candidata comunista defendeu ser urgente criar medidas de apoio, combater as desigualdades salariais entre géneros, a pressões no trabalho que levam os trabalhadores a sofrer de problemas de saúde.
Situações provocadas por um “capitalismo que de humano não tem nada”.
O que distingue a CDU, é olhar e apoiar as vítimas sociais, realçou Sílvia Vasconcelos.
Ensino superior e cultura são ainda duas áreas que a CDU vai dar atenção no parlamento nacional, caso seja eleita, defendendo uma discriminação positiva para os agentes culturais na Região e mais apoio para os universitários e investigação.
A candidata considera que é preciso reforçar o aparelho da justiça na Madeira. São necessários mais investigadores criminais e mais oficiais de justiça na Madeira, acrescentou, sem deixar de fazer referência à “teia” entre o poder político e os grandes empresários.
”É preciso uma mudança e, face aos últimos acontecimentos, é preciso uma mudança estrutural na Madeira”. “É urgente um novo paradigma para a nossa região e para o nosso país e, para isso, é preciso ‘Mais CDU, para uma vida melhor”, concluiu.