O Serviço regional de Proteção Civil realizou, esta tarde, um simulacro à escala real, integrado no "Livex". O principal objetivo foi proporcionar operacionalidade às equipas de resgate e socorro em montanha das várias corporações de bombeiros. "Nós temos de estar preparados não se acontecer, temos de estar preparados quando acontecer!", ressalvou Pedro Ramos, secretário com a tutela da Proteção Civil.
Foram criados cinco cenários ao longo do trajeto do teleférico do Funchal, onde o dispositivo de socorro teve de aplicar diferentes técnicas de resgate, para a resolução de uma situação de paragem aleatória do teleférico.
Pedro Ramos, secretário regional da Saúde e Proteção Civil, revelou que "este é um exercício que faz parte da preparação dos bombeiros de todas as corporações da Madeira, que treinam situações que podem acontecer na atividade diária do Teleférico". O teleférico é uma atividade "diária e turística e, naturalmente, se houver algum incidente ou acidente teremos de estar preparados para efetuar este tipo de salvamento".
Devido ao que já disponível ao nível do "equipamento, os bombeiros estão preparados para o resgate e socorro em qualquer dos dois sentidos, na ascendente e na descendente", reforça o Governante. São passos "importantes na diferenciação dos nossos profissionais, procurando sempre responder perante os acidentes que podem acontecer", finalizou.
Foram testados cenários em resgate através de plataformas e autoescada, bem como técnicas de resgate vertical e guiada. No simulacro, organizado pelo SRPC através do Comando Regional de Operações de Socorro (CROS), participaram operacionais de todas as corporações de bombeiros da RAM, o Serviço Municipal de Proteção Civil do Funchal e ainda a Policia de Segurança Pública (PSP).
Paulo Graça