O dia de ontem, 20 de março de 2023, foi distinguido pelas Nações Unidas como o Dia Internacional da Felicidade.
A data foi criada pela Assembleia Geral da ONU no ano de 2012, apontando que a felicidade e o bem-estar são metas universais e devem ser reconhecidas nas políticas públicas pelos diferentes governos das nações/regiões.
A resolução foi encetada pelo Butão (localizado no sul da Ásia, no extremo leste dos Himalaias e considerado o país mais feliz do mundo, embora o topo da lista do ranking mundial da felicidade pertença este ano à Finlândia), um pequeno país que reconheceu a importância do valor da felicidade sobre a riqueza produzida desde o início de 1970 e adotou o famoso objetivo/meta da "Felicidade Interna Bruta" em vez do "Produto Interno Bruto". Portugal, infelizmente, continua a perder lugares no Índice de Felicidade divulgado todos os anos e ocupa agora o 56.º lugar entre 146 países.
Ora, para assinalar a data - e lembrando que está na "moda" o conceito de felicidade organizacional, num período de profundas redefinições nas relações entre trabalhadores e patrões/empresas, mas também no empregador público e nas escolas nacionais, onde já todos percebemos que "pessoas felizes são bem mais produtivas (e lucrativas) do que pessoas tristes" - o novo projeto da Escola Secundária de Francisco Franco, "Educação, Cidadania e Democracia para o século XXI", promoveu, ontem, uma palestra sobre este propósito (e realização) coletivo que é a busca da felicidade.
A questão, os problemas e as "receitas" foram dadas pelas duas singulares oradoras convidadas, a psicóloga clínica, Dr.ª Mara Silva, que falou sobre a importância e reconhecimento das emoções e o seu contributo para uma vida feliz, e a jurista Dr.ª Isabel Pereira, que combinou os desafios imediatos do sentido da vida de cada um de nós (aventura pessoal) com a necessidade de se alcançar uma felicidade coletiva.
A palestra que teve início às 15h15, na sala 408 da ESFF, e contou com a presença de 3 turmas do 10º ano, ou seja, cerca de 80 alunos.
Também para oficializar o dia, o coordenador do programa Happy Schools (uma parceria entre a DGAE e o Instituto Universitário Atlântica), Professor e investigador universitário, Jorge Humberto Dias, redigiu um artigo sobre o tema (Porque é que o mundo precisa de Escolas Felizes?) que será publicado no próximo número da Revista online da Escola Secundária de Francisco Franco, a "Leia ff" (https://leiasff.wixsite.com/revistaesff).
Os professores dinamizadores do projeto "Educação, Cidadania e Democracia para o século XXI", agradecem o extraordinário contributo das oradoras Mara Silva e Isabel Pereira, assim como a presença dos alunos.