O Diretor Regional das Pescas, Luís Ferreira, espera que a convenção entre a Madeira e os Açores, que arrancou hoje, possa contribuir para “uma estratégia comum” de modo que estas duas regiões ultraperiféricas possam “falar com a mesma força” junto da União Europeia e com o Governo Português.
O responsável começou por lembrar que a Região partiu de uma quota de pesca, em 2005, de 3.511 toneladas, para em 2024 estar com 3.100 toneladas, aproximadamente.
“As embarcações são as mesmas, ou seja, o esforço de pesca é o mesmo, mas não temos é peixe para pescar, não temos quota, e o que se verifica é que muitas das vezes nós temos só o peixe, e a quota esgota”, acrescentou, observando que deveria ser permitido fazer “swaps”, ou seja, “trocas com outros países da União Europeia”.
“O nosso grande objetivo é criar aqui uma força maior, articulada com os Açores, porque o objetivo é o mesmo, é um objetivo comum, de forma a podermos efetivamente ter mais quota e sustentável, quer do ponto de vista económico, quer também do ponto de vista social e ecológico”, afirmou.
A convenção prossegue hoje com secretária de Estado das Pescas, a madeirense Cláudia Monteiro de Aguiar.