O Grupo Parlamentar do PSD anunciou hoje que dará entrada, na Assembleia Legislativa da Madeira, de um diploma intitulado ‘Medida de Combate à Carência de Iodo’ com o objetivo de combater esta questão de saúde, que é amplamente reconhecida.
“A necessidade de iodo na população deve ser tratada como uma questão de saúde pública que deve ser salvaguardada como forma de evitar as suas consequências, como malformações congénitas ou baixo desenvolvimento neurocognitivo” defendem os deputados do PSD Madeira.
Na qualidade de porta-voz da reunião, Joana Silva destacou que “o défice de iodo na população da RAM é amplamente reconhecido, com dados alarmantes que apontam para 68% de iodúrias inadequadas nas crianças e 91,8% nas grávidas, segundo dados do último estudo na RAM. Este défice pode gerar consequências graves, como malformações congénitas, diminuição do desenvolvimento neurocognitivo e, em casos severos, o cretinismo”.
A deputada reforça que o iodo é essencial para a produção de hormonas tiroideias, com impacto direto no metabolismo, mielinização neural e expressão genética.
“A experiência, a nível dos países da União Europeia, diz-nos que a forma mais eficaz encontra-se na obrigatoriedade de utilização de sal iodado”, acrescenta.
Desde 2015, a RAM recomenda a utilização de sal iodado em escolas, lares de idosos e empresas de restauração. Assim, desta forma, “o PSD defende que a obrigatoriedade legal será a medida mais eficaz para assegurar o aporte adequado de iodo, garantindo que não se aumenta o consumo diário de sal, mas sim a sua qualidade nutricional”.
Com este diploma, o PSD pretende reforçar o compromisso com a saúde pública e a qualidade de vida dos madeirenses, visando eliminar o défice de iodo na Região.