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Comissária Nomsa Masuku detida pela polícia sul-africana

Nomsa Masuku, Comissária da Comissão Eleitoral Independente (IEC) foi apresentada, ontem, em tribunal sob acusações de roubo, fraude e lavagem de dinheiro, por alegadamente ter desviado 1,2 milhões de randes em recursos destinados a bolsistas quando era funcionária do Standard Bank da África do Sul.

O fundo está destinado à concessão bolsas e prémios de estudo, pesquisas e ensino para alunos de escolas adotadas pelo programa daquela instituição bancária “Adote uma Escola”, para educandos que satisfaçam os critérios de seleção para continuar os seus estudos em quaisquer instituições de ensino terciário devidamente reconhecidas.

De acordo com os registos do banco, Masuku, que era chefe do departamento de investimento social corporativo do banco em 2008, levantou suspeitos sobre possíveis fraudes sendo denunciadas à polícia em 2014.

Hawks, uma unidade altamente especializada da polícia, estabeleceu que a incumbente ostentava os processos de confiança ao conceder bolsas de estudo a amigos e familiares através da manipulação de documentos, sem que fossem submetidos à devida aprovação do comité.

Nomsa Masuku, 61 anos, tinha-se entregado à polícia, mas a sua prisão foi adiada devido às eleições.

Parte do dinheiro desviado foi depositado diretamente na sua conta bancária pessoal, na conta de um co-acusado e familiares, no valor de 1.2 milhões de randes tendo o assunto sido reconhecido pelo banco que confirmou a sua saída em 2013.

Apesar das alegações e queixas apresentadas, Masuku continua a desempenhar as suas funções na IEC e ontem o tribunal concedeu uma fiança de 20.000 randes para aguardar julgamento em liberdade.

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