As autoridades de Saúde do Luisiana, nos Estados Unidos, informaram hoje que foi confirmada a primeira morte pelo vírus da gripe aviária nos EUA.
A pessoa em causa tinha mais de 65 anos e antecedentes médicos, tendo sido hospitalizada com sintomas respiratórios graves após ter estado em contacto com aves infetadas e outras mortas.
De acordo com as autoridades de Saúde, o vírus sofreu uma mutação genética dentro do paciente, o que poderá ter levado ao agravamento da doença.
Desde 2003, contabilizaram-se mais de 950 infeções pelo vírus da gripe aviária em todo o mundo. Destas, mais de 460 morreram.
Em Portugal, a gripe das aves foi detetada, esta semana, numa exploração de galinhas poedeiras em Sintra, Lisboa, tendo sido aplicadas medidas de controlo e erradicação, anunciou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
As medidas de controlo e erradicação incluem a inspeção do local onde a doença foi detetada, o abate dos animais infetados e a limpeza das instalações.
Foram ainda impostas restrições à movimentação e as explorações com aves nas zonas de restrição (num raio de 10 quilómetros em redor do foco) estão a ser vigiadas.
Na corrente época epidemiológica, já tinham sido confirmados em Portugal dois casos de infeção pelo vírus da gripe aviária de alta patogenicidade em aves selvagens, nomeadamente numa gaivota-de-patas-amarelas, em Quarteira, Loulé, e numa gaivota-de-asa-escura, em São Jacinto, Aveiro.