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Conselheiro das Comunidades Portuguesas nos EUA defende Guterres para Nobel da Paz

Data de publicação
04 Outubro 2024
20:53

O conselheiro das Comunidades Portuguesas pelo círculo de Washington DC, Mário Francisco Ferreira, pediu hoje à diáspora portuguesa ao redor do mundo que se mobilize no apoio ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para Nobel da Paz.

O conselheiro, conhecido como Frank Ferreira, apelou aos restantes membros do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), assim como à “diáspora portuguesa global e ao mundo”, que expressem o seu apoio a Guterres entrando em contacto com o Comité Nobel Norueguês e pedindo que selecione o secretário-geral, e os órgãos das Nações Unidas (ONU), como os galardoados com o Prémio Nobel da Paz de 2024.

“Peço aos meus colegas conselheiros do CCP para expressarem o apoio coletivo a esta nomeação”, instou Ferreira, num comunicado enviado à Lusa, frisando que, em duas outras ocasiões, já havia submetido o nome de Guterres ao Nobel da Paz.

“Fiel à sua forma, o secretário-geral recusou dizendo que ‘não fez nada digno de reconhecimento’. Eu respeitosamente discordei todas as vezes. Talvez a terceira vez seja a vencedora”, observou o conselheiro.

O anúncio do vencedor será feito no dia 11 de outubro.

O ex-primeiro-ministro português e líder das Nações Unidas é um dos nomes citados pela imprensa internacional como um dos favoritos ao Nobel da Paz, assim como o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

Ao longo do último ano, Guterres tem sido protagonista de apelos à paz e ao cessar-fogo no conflito entre os israelitas e o grupo islamista Hamas, o que lhe tem valido duras críticas por parte de Telavive, que ainda esta semana o declarou como ‘persona non grata’.

A par de Guterres, também a UNRWA tem estado sob grande pressão desde os ataques de 07 de outubro do Hamas contra Israel.

Depois dos ataques, as autoridades israelitas promoveram uma campanha de denúncia contra a agência das Nações Unidas, que desde a década de 1950 presta assistência aos palestinianos que perderam as suas casas e meios de subsistência como resultado da criação do Estado de Israel em 1948.

Em janeiro, as acusações israelitas foram mais longe, com Telavive a acusar 12 trabalhadores da UNRWA (em abril esse número subiu para 19) de terem participado nos ataques de 07 de outubro, situação que levou muitos países a suspenderem o seu financiamento à agência.

Todos, exceto o principal aliado de Israel, os Estados Unidos, recuaram.

A ONU resistiu à pressão e todos os dirigentes da organização internacional defenderam repetidas vezes o papel necessário e vital da UNRWA em tempos de paz e especialmente de guerra, embora um relatório independente encomendado pelo secretário-geral, António Guterres, tenha reconhecido que a agência deve melhorar os seus mecanismos de neutralidade.

Também Guterres recebeu forte apoio internacional após as recentes críticas israelitas ao seu trabalho como secretário-geral da ONU.

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