Sete voluntários da Cozinha Central Mundial - World Central Kitchen -, de diferentes países, foram mortos na Faixa de Gaza, à saída de um armazém, após terem feito um descarregamento de 100 toneladas de ajuda alimentar transportada por via marítima.
Em comunicado, a organização humanitária declara-se “arrasada” e anuncia a suspensão da atividade naquela zona de conflito, prometendo uma decisão definitiva para breve.
Os sete mortos, esclarece a ONG fundada pelo chef José André, eram oriundos da Austrália, Polônia, Reino Unido, EUA (dois) e Canadá, e Palestina.
“Este não é apenas um ataque contra a WCK, é um ataque a organizações humanitárias que comparecem nas situações mais terríveis, em que os alimentos são usados como arma de guerra. Isso é imperdoável”, disse Erin Gore, CEO da World Central Kitchen.
A ONG aponta o ataque às Forças de Defesa de Israel (FDI) e adianta que está a fazer uma análise exaustiva sobre as circunstâncias em que ocorreu o ataque.
Nos últimos dias, nas redes sociais, a Cozinha Central Mundial fez uma publicação sobre o trabalho em Gaza, onde os respetivos voluntários estavam a servir centenas de milhares de pratos de “comida de conforto” a uma população faminta e fragilizada.