Um tribunal federal brasileiro emitiu uma ordem de investigação urgente contra um militar israelita que está de férias no país sul-americano, por um possível crime de genocídio e crimes contra a humanidade.
A Fundação Hind Rajab (FHR), promotora da denúncia, destacou que a ordem judicial é um “fato jurídico histórico” que conta com o apoio do Ministério Público e que representa “um passo crucial para a responsabilização pelos crimes cometidos” em Gaza.
Nesta denúncia, a fundação afirma que o suspeito participou em “demolições massivas de casas de civis em Gaza” durante a “campanha sistemática de destruição” das forças israelitas.
“Estes atos fazem parte de uma campanha mais ampla para impor condições de vida insuportáveis a civis palestinianos, constituindo genocídio e crimes contra a humanidade ao abrigo do Direito Internacional”, argumentou o grupo.
A denúncia inclui gravações de vídeo, dados de geolocalização e fotografias que mostram o acusado a colocar explosivos e a participar na destruição “de bairros inteiros” que demonstrariam o envolvimento direto do militar, cujo nome não foi revelado.