O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM (SRPC, IP-RAM), através da sua Divisão de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (DSCIE), incrementou a sua participação, na qualidade de entidade observadora, em simulacros de diversa índole durante o ano 2024, em comparação com o ano 2023. Com efeito, a DSCIE participou num total de 122 simulacros no ano transato, superando os 113 realizados no ano anterior.
A maioria destes simulacros decorreu em estabelecimentos escolares e entidades hoteleiras, setores considerados prioritários devido à elevada concentração de pessoas e à importância da sua preparação para situações de emergência. Nesse sentido, os dados mostram que em 2023 esta divisão participou em 93 simulacros em escolas e 20 em entidades privadas e públicas. Em 2024, o número de participações como observadores aumentou para 101 participações nas escolas e 21 em entidades privadas e públicas.
Estas atividades são importantes para testar a eficácia dos planos de emergência internos e para treinar os ocupantes destes estabelecimentos, especialmente as equipas designadas no plano, com o objetivo de criar rotinas de comportamento e aperfeiçoar os procedimentos de segurança.
A importância de integrar observadores especializados nestes simulacros, consiste em assegurar que os aludidos simulacros contemplam as melhores práticas e as exigências legais. A contínua realização de simulacros e o cumprimento das frequências legais são elementares para a manutenção de altos padrões de segurança em edifícios de diferentes categorias de risco.
De acordo com a legislação em vigor, os períodos máximos entre simulacros variam consoante o tipo de edifício e a categoria de risco. Os simulacros anuais são obrigatórios em edifícios escolares, hospitalares, lares de idosos, edifícios administrativos, comerciais, entre outros, pertencentes às categorias de risco mais elevadas. Já os simulacros bienais destinam-se a outras tipologias, tais como edifícios habitacionais e estacionamentos de risco moderado.
“O SRPC, IP-RAM pretende continuar a reforçar o seu compromisso em 2025 relativamente à promoção da segurança contra incêndios e à proteção de pessoas e bens. A análise dos resultados destes simulacros contribui para identificar oportunidades de melhoria e para reforçar a cultura de prevenção e resiliência”, pode ler-se ainda em comunicado enviado à redação.