A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje novamente prisioneiros de guerra, com cada uma das partes a libertar 95 soldados, anunciou o Ministério da Defesa russo.
“Na sequência de um processo de negociação, 95 militares russos, que se encontravam em perigo de vida na prisão, regressaram do território controlado pelo regime de Kiev”, disse o ministério num comunicado.
“Em contrapartida, foram devolvidos 95 prisioneiros de guerra das forças armadas ucranianas”, referiu, citado pela agência francesa AFP.
O ministério especificou que, durante o regresso dos militares russos, os Emirados Árabes Unidos, que mediaram as negociações, “prestaram assistência humanitária intermediária”, segundo a agência russa TASS.
“Os militares libertados serão transportados para Moscovo em aviões (...) das Forças Aeroespaciais Russas para tratamento e reabilitação em instituições médicas do Ministério da Defesa russo”, acrescentou.
No final de junho, a Rússia e a Ucrânia trocaram 90 prisioneiros e outros 75 em maio.
No início de junho, o Presidente russo, Vladimir Putin, calculou o número de prisioneiros militares russos na Ucrânia em 1.348 e de prisioneiros ucranianos na Rússia em 6.465, segundo a agência espanhola EFE
Os dois países estão em guerra desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho que fez parte da antiga União Soviética, liderada por Moscovo.