A União Europeia (UE) lamentou hoje a decisão da Mongólia, país que faz parte do Estatuto de Roma, de ignorar o mandado de detenção contra o Presidente russo emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
“A UE lamenta que a Mongólia, um Estado participante do Estatuto de Roma do TPI, não tenha cumprido com as suas obrigações ao abrigo deste estatuto e levado a cabo o mandado de detenção”, refere uma nota divulgada.
A União recordou que o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, tem um mandado de detenção emitido pelo TPI por “crimes internacionais, especificamente crimes nos quais alegadamente participou de deportações ilegais e transferência ilegal de crianças dos territórios ucranianos temporariamente ocupados”.
Por isso, o bloco comunitário exigiu a todos os países signatários deste estatuto que cumpram com as obrigações e que detenham Vladimir Putin se o Presidente russo viajar para os seus territórios.
A próxima visita de Vladimir Putin a um país que faz parte do Estatuto de Roma poderá ser ao México, para a tomada de posse da nova Presidente, Cláudia Sheinbaum, no dia 01 de outubro. O convite foi feito pelo Governo, que justificou na altura a decisão com “notas diplomáticas” enviadas a todos os países com os quais mantém relações.
A própria agência russa Tass que confirmou a presença de Putin na tomada de posse.