O ‘stock’ de depósitos de particulares cresceu 7,8% em novembro para 191,7 mil milhões de euros, em termos homólogos, enquanto os empréstimos a particulares aumentaram 3,6% face a novembro de 2023, segundo o Banco de Portugal.
Já em outubro, o ‘stock’ de depósitos de particulares tinha atingido o valor mais alto registado pelo Banco de Portugal, pelo que renovou agora máximos.
Este crescimento homólogo de 7,8% nos depósitos, em novembro, segue-se a uma subida de 8,3% em outubro, que foi o maior crescimento homólogo dos últimos 44 meses.
Quanto ao ‘stock’ de depósitos das empresas nos bancos residentes, este totalizava, no final de novembro, 67,6 mil milhões de euros, mais 700 milhões de euros do que em outubro de 2024.
Em termos homólogos, os depósitos das empresas cresceram 5,0%, a variação anual mais elevada desde fevereiro de 2023.
O banco central divulga também dados sobre os empréstimos que mostram que em novembro de 2024, o montante total para particulares cresceu 3,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Destacam-se os empréstimos para habitação, cujo ‘stock’ aumentou 493 milhões de euros relativamente a outubro, totalizando 101,9 mil milhões de euros no final de novembro.
Já face ao mês homólogo, o crescimento foi de 2,8%, “mantendo a trajetória de aceleração pelo décimo mês consecutivo”, indica o Banco de Portugal.
Por outro lado, o montante de empréstimos ao consumo e outros fins aumentou 6,2% para 30,2 mil milhões de euros, em termos homólogos, pelo que mantém uma trajetória de aceleração há 14 meses consecutivos.
“O crescimento da finalidade consumo desacelerou ligeiramente, apresentando uma taxa de variação anual de 7,1% (7,2% em outubro)”, enquanto os empréstimos para outros fins “voltaram a registar o maior crescimento anual desde outubro de 2008 (4,6%)”, indica o banco central.
O crédito pessoal cresceu 7,4% para 12,6 mil milhões de euros, enquanto o montante que diz respeito ao crédito automóvel fixou-se em 8,3 mil milhões de euros, mais 9,5% do que em novembro de 2023.
Os empréstimos concedidos às empresas cresceram 1,3% para 72,2 mil milhões de euros no final de novembro de 2024, em termos homólogos, a maior taxa de variação anual desde setembro de 2022.