Começou no passado dia 4 de novembro, nas instalações do Cyber Academia & Innovation Hub (CAIH), na Academia Militar, em Lisboa, o exercício ‘CIBER PERSEU 2024’.
Conforme desvenda o porta-voz, tenente-coronel Hélder Parcelas, trata-se de um exercício de ciberdefesa, planeado e executado pelo Exército, com o intuito de “treinar, validar e avaliar os procedimentos e a capacidade técnica do Exército na resposta a incidentes na sequência de ciberataques de âmbito nacional ou internacional, incidindo na infraestrutura de comunicações e sistemas de informação, que podem colocar em causa a segurança e a superioridade da informação necessária à condução das operações militares das Forças Terrestres”.
Mais sublinha o porta-voz que o exercício “tem como objetivo principal exercitar o processo de tomada de decisão, a fim de garantir uma resposta coordenada do Exército face a um ciberataque, exercitar a ciberdefesa a nível tático, de forma a contribuir para a superioridade da informação e garantir a continuidade das operações, validar as Técnicas, Táticas e Procedimentos do Exército na área da ciberdefesa, e promover a partilha de conhecimento técnico com Forças militares estrangeiras e outras entidades nacionais militares e civis no domínio do ciberespaço”.
Nesta que é já a 13.ª edição da iniciativa participam cerca de 60 entidades, envolvendo mais de 3.000 participantes, em representação dos Ramos das Forças Armadas, das Forças e Serviços de Segurança, de prestadores de Serviços Essenciais do Estado e do tecido industrial e académico nacional, assim como delegações de 14 países (Argélia, Brasil, Chile, Egito, França, Itália, Líbia, Malta, Marrocos, Roménia, Espanha, Tunísia, Reino Unido e Estados Unidos da América).
Madeira representada
Neste exercício está também representada a Região, mormente com entidades do Governo Regional, Instituto de Emprego da Madeira, CLCM - Companhia Logística de Combustíveis da Madeira e Zona Militar da Madeira.