O ato de vandalismo ficou registado pelas câmaras montadas no café do Cais da Ribeira, apesar de não ser possível identificar os rostos dos seus autores. Ontem, pelas 21h30, quando o estabelecimento já estava fechado, dois indivíduos pegaram fogo ao soalho da esplanada, abandonando o local de seguida, de cabeça baixa, mas causando um prejuízo de cerca de 500 euros.
Márcio Nóbrega, proprietário do espaço, mostrou-se desgastado com mais esta situação, lembrando que também o seu estabelecimento na Rua da Carreira já foi vítima de vandalismo.
Na foto que o empresário partilhou com o JM, vê-se uma mancha negra no chão da esplanada. A situação não foi mais grave porque o soalho é sintético. . Mas, os indivíduos terão entrado na esplanada ainda de dia, foram ficando até fechar e “fizeram uma fogueira”. Depois, conta, saíram de cabeça baixa. “Foi premeditado o que fizeram”, considerou. Apesar disso, está convicto que este ato é “aleatório”, não visando em particular os seus estabelecimentos comerciais.
Márcio Nóbrega lamenta o estado de insegurança e de degradação a que chegou a cidade do Funchal. “Há falta de vigilância depois da cidade adormecer. Há falta de controlo da cidade e a delinquência está a tomar conta”, mostrou-se preocupado numa publicação na sua página do Facebook, adiantando depois ao nosso Jornal que a PSP terá sido chamada ao local, mas não terá aparecido, pelo que foi informado.
O empresário lembrou que têm sido frequentes os atos de vandalismo na noite madeirense, no Funchal, e defendeu mais policiamento. Da sua parte, vai contratar um segurança a tempo inteiro, para além de estar a analisar a possibilidade de colocar um portão no local para o manter fechado à noite.
Até porque, disse ainda, a esplanada tem sido usada indevidamente durante a noite, por pessoas sem abrigo a dormir, ou então com cadeiras que foram atiradas ao mar.