Hoje é o dia.
Hoje é o dia em que o Jornal faz anos. Faz 7 anos, o seu Jornal.
Sabemos que 7 anos é quase nada na vida das pessoas e ainda menos nas instituições. Mas é mais um ano num processo de afirmação contínua.
E é isso que fazemos por aqui. A cada dia, a cada edição impressa, a cada texto publicado online corresponde um momento de presença do JM numa relação que se pretende próxima do Leitor, do Anunciante e de todos os Parceiros.
São 7 anos em que procurámos acrescentar valor. Em que perseguimos a verdade e o rigor. Mas estamos certos do nosso empenho coletivo permanente. Sabemos que todos fazem o seu melhor em cada setor da Empresa Jornalística da Madeira. E todos são importantes. E todos contam.
Sabemos também que a área da comunicação vive tempos desafiantes. Que o setor enfrenta dificuldades acrescidas com o brutal aumento de custos de produção. Que encara com preocupação uma crescente concorrência de outros meios. Mas isso faz parte das regras do negócio da comunicação, ou da falta delas.
Mas o que nos preocupa mais é o aparente desleixo de quem desvaloriza a informação com rosto. De quem se acha informado porque ouviu dizer. De quem se sente esclarecido com um comentário numa rede social. De quem acha suficiente a partilha de uma frase feita tantas vezes dita e redita. De quem aceita como válidas as notícias anónimas, mesmo aquelas que apenas falam do tempo.
Esse é um grande desafio. Tão grande que não se coloca apenas a quem faz jornais. Tão grande que não deve preocupar só jornalistas e respetivas empresas. Esse desafio implica comprometer cidadãos com uma informação com rosto. Falível, claro, mas com rosto. Com ética. Com nome. Com regras.
Esse é o desafio.
Para jornalistas, para empresas de comunicação, para os jovens, para os menos jovens, para os de meia-idade. Esse é o desafio que nos toca a todos. O propósito de valorizar a informação enquanto elemento fundamental em qualquer democracia é um chapéu que nos deve abrigar a todos. Porque a todos diz respeito, mesmo àqueles que acham que não precisam de informação. Sobretudo para esses.
Outro desafio importante é fazer entender a quem manda da necessidade de encarar os meios de informação como elementos fundamentais na construção de uma sociedade mais livre e mais bem preparada. E todos sabemos que os bens fundamentais têm um custo que deve ter adequada participação pública sob regras claras.
Embora essa ideia faça caminho na generalidade do discurso político, o que se nota é que ainda há medo de agir. Os decisores, confrontados com críticas acéfalas e sem rosto nas redes sociais, temem assumir compromissos e vão adiando decisões prementes.
Mas voltemos ao Jornal e aos seus primeiros 7 anos.
Apesar das dificuldades, apesar da crise política e dos seus efeitos, o Jornal insiste, persiste, resiste e não desiste.
E neste ano passado fomos capazes de garantir informação de qualidade a tempo e horas. Fizemos notícias do que aconteceu e anunciámos muito do que veio a confirmar-se. Fizemos entrevistas, aumentámos significativamente as reportagens, acompanhámos três campanhas e respetivas eleições. Investimos em sondagens. Demos palco para debates.
Neste ano que passou, marcámos como poucos o primeiro mês dos 50 anos do 25 de Abril.
Iniciámos novas rubricas que nos levaram para fora da Redação. Mantivemos o espaço para Opinião. Segurámos o Desporto com direito a capa própria. Investimos nas tecnologias. Melhorámos a forma como chegamos aos Leitores e Anunciantes na edição online e na rádio JMFM.
Por fim, mas não menos importante, o seu Jornal foi premiado no primeiro ano em que foi a concurso internacional.
Hoje é o dia.
Hoje é o dia em que o Jornal faz anos. Faz 7 anos, o seu Jornal.