O Partido ADN-Madeira “mostra-se perplexo com o anunciado encerramento do ISAL - Instituto Superior de Administração e Linguas após 44 anos de atividade sem a necessária e obrigatória aprovação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.”

Em comunicado enviado à nossa redação, o partido “alerta a Secretaria Regional de Educação e demais autoridades regionais de ensino, para o facto de existirem milhares de pessoas que desde 1980 receberam os seus certificados de Licenciatura, nos mais diversos cursos e que agora correm o risco dos mesmos nada valerem em termos profissionais.”

E prossegue o ADN:“O ISAL que foi pioneiro nas importantes licenciaturas que representam a nossa maior economia regional, como é o caso de “Turismo” e “Organização de Gestão de Turismo”, com propinas bem superiores às médias de cursos universitários, valores esses que ascendem os 300€ mensais (com subsídios de férias e Natal pagos à parte) e que agora correm o sério risco de ficarem totalmente desacreditados.

O ADN-Madeira considera ter havido uma grande irresponsabilidade por parte do ISAL a omissão desta limitação legal aos alunos que confiaram na reputação deste Instituto Superior e que agora veem os seus investimentos numa licenciatura defraudados, pois se houvesse o cuidado de os informar deste “recurso de decisão”, muitos teriam tido a possibilidade de escolher outra alternativa antes de se matricularem.

O Partido ADN-Madeira não põe em causa a capacidade e competência dos professores que ao longo de mais de quatro décadas leccionaram milhares de alunos no ISAL, mas responsabiliza os sucessivos Executivos governamentais da RAM, por terem permitido que ao longo de 44 anos, um Instituto Superior tivesse estado a ministrar de forma ilícita várias licenciaturas e queremos saber quem assumirá as consequências desta enorme irresponsabilidade perante os lesados?

O ADN-Madeira aproveita a oportunidade para questionar o Governo Regional, em especial a Secretaria Regional de Educação se haverá alguma outra entidade de ensino a leccionar sem parecer positivo da Agência de Acreditação do Ensino Superior na RAM?”.