“A esquerda tem um complexo relativamente à criação de emprego qualificado e relativamente à criação de riqueza para a atratividade” e sempre “dificultaram a vida à Zona Franca e ao Centro Internacional de Negócios”. Palavras de Miguel Albuquerque em reações ao chumbo na Assembleia da República da proposta do PSD e do CDS, que visava alargar a possibilidade de as empresas sediadas na Zona Franca da Madeira poderem ser tributadas a uma taxa de 5%, em sede de IRC, até 2033.
“Eles não estão a salvaguardar os interesses do país, antes pelo contrário. Estão é a favorecer os nossos concorrentes. Portanto, isto é aquilo que eu chamo de disfuncionalidade mental e política”, disse, reconhecendo que a Zona Franca da Madeira fica a perder em comparação, por exemplo, com a Zona Franca de Canárias que tem a prorrogação até 2032.
“E tem porquê? Porque os espanhóis e o Estado Espanhol não brincam. Apesar de terem a esquerda lá, a esquerda percebe quais são os interesses nacionais e quais são os interesses nacionais. Esta esquerda que nós temos não quer saber de nada. Eles querem é criar pobres e desempregados para puderem prosperar”, afiançou.
Albuquerque enfatizou ainda a importância de a “esquerda não continuar a desvirtuar aquelas que são as linhas programáticas e os acordos que foram feitos, no sentido de prejudicar a Madeira como já aconteceu agora”, concluiu.
O governante falava, esta manhã, à margem de uma visita à obra de reabilitação do campo da Boaventura, em São Vicente.