MADEIRA Meteorologia

Albuquerque espera que principais partidos cheguem a entendimento para Orçamento de Estado

Data de publicação
30 Setembro 2024
14:35

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou hoje que a “luta de galos” sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) “não leva a nada”, defendendo que os principais partidos têm de chegar a um entendimento.

“Esta ideia da luta de galos sobre o orçamento não leva a nada, eu acho que temos de levar em linha de conta qual o interesse neste momento do país. O interesse do país é termos um orçamento aprovado até porque estamos num quadro de execução de fundos comunitários únicos”, considerou Miguel Albuquerque.

O chefe do executivo madeirense falava aos jornalistas à margem de uma visita a uma empresa na freguesia do Curral das Freiras, no interior do concelho de Câmara de Lobos, onde foi questionado sobre as negociações do OE2025.

“Estes desentendimentos retóricos não levam a nada. Vamos ter de chegar a um entendimento, aliás o Presidente da República já falou várias vezes sobre isso e é fundamental que os partidos levem em linha de conta aquele que é o interesse primacial do país”, realçou.

Albuquerque disse que a gestão da região em duodécimos durante este ano foi “uma experiência nefasta, que atrasou tudo”, salientando que para o país seria “ainda pior”.

O presidente do Governo da Madeira e líder do PSD regional defendeu que o Plano de Recuperação e Resiliência “tem de ser executado”, enumerando ainda um “conjunto de necessidades que têm de ser concretizadas”, nomeadamente em matéria de habitação.

Miguel Albuquerque sublinhou também que a região autónoma necessita da aprovação do orçamento nacional, referindo que a comparticipação do novo hospital, por exemplo, está dependente do documento.

“É do interesse da Madeira que o país tenha um orçamento até porque nós precisamos de ter o orçamento nacional aprovado para podermos aprovar o nosso orçamento”, reforçou.

Para o social-democrata, é “responsabilidade dos partidos charneira do regime chegarem a um entendimento sobre aquilo que é essencial, deixar os pormenores de lado e chegar a um acordo para o orçamento ser aprovado”.

“Temos um Governo que tem legitimidade, ganhou as eleições, com muito ou com pouco tem de governar. Esse governo tem de estar em consonância com o programa que foi sufragado pelo eleitorado, quem faz o Programa do Governo não é a Assembleia da República”, acrescentou.

“Por outro lado, o Governo dentro das suas metas tem um conjunto de objetivos que assentam num conjunto de premissas financeiras que não podem ser desvirtuadas pela Assembleia da República”, disse ainda.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Concorda que um animal seja alvo de um voto de pesar na Assembleia Legislativa da Madeira?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas