Miguel Albuquerque não se demite e se for preciso vai liderar novamente uma candidatura do PSD-M a novas eleições.
Isso mesmo deixou claro, há instantes, à chegada ao aeroporto da Madeira. Entende que “quem determina quem é o presidente é o povo, não são jogadas parlamentares nem fações políticas” que determinam o futuro político da Região. “Foi assim há seis meses quando fui eleito. E qualquer solução que queiram encontrar tem de passar sempre pela voz do povo”, acrescentou.
Face à iminência da moção de censura contra o Governo Regional ser aprovada, esclarece que nunca teve “medo de eleições”. “Estou aqui para dar a cara. Se pensam que vão fragilizar o PSD, com jogadas forjadas nos bastidores estão muito enganados”.
Se o Governo cair, está pronto para “tomar as medidas” que forem necessárias. “Se for preciso vou outra vez a eleições”. E diz estar legitimado para liderar os social-democratas. “Fui eleito num congresso que decorreu em março, tenho essa legitimidade”.
Entende, de resto, que não há motivos para se demitir, nem tão pouco os seus membros do Governo. “Vou me demitir porquê, mas estamos aqui em jogadas de bastidores? Não houve pedido de demissão de nenhum secretário. Não há qualquer facto provado de qualquer ato ilícito”, esclarece.
Considera ainda que a moção do Chega é um ato de “irresponsabilidade total” em vésperas da aprovação do orçamento regional. “É mais uma vez o Chega a servir de bengala para a esquerda”.
A concluir, vinca que a oposição “só quer confusão” e atenta contra a vontade popular. “Quem não tem legitimidade para formar governo é quem não ganha eleições. Quem tem legitimidade é quem é eleito”.