O Livre não conseguiu atingir o objetivo de entrar na Assembleia Regional da Madeira, no decurso das eleições de domingo passado, mas o “aumento da votação no partido confirma a importância de continuar a lutar para que haja uma verdadeira alternativa progressista a lutar pelos madeirenses e porto-santenses”, promete esta força política em comunicado de imprensa enviado hoje às redações.
“Pela terceira vez em dois anos, a Madeira foi a eleições regionais, num contexto de crise política causada pelo governo do PSD. Ainda assim, durante a campanha, o Livre conseguiu levar a toda a região uma mensagem de coragem, mostrando que é com propostas concretas que melhoram a vida de todas as pessoas que se combate o medo e a desesperança”, começa por indicar o partido na nota de imprensa.
“Foram muitos os madeirenses e porto-santenses que nos apoiaram, reconhecendo no Livre uma força cada vez mais necessária para o presente e o futuro. Num cenário em que as forças de esquerda continuam sem representação na Assembleia Regional, o Livre consegue um aumento do número de votos face a 2024. Ainda assim, este é um resultado preocupante para as esquerdas e para os que lutam para que os valores da ecologia sejam defendidos na Madeira”, acrescenta.
Para o Livre, é preocupante que o PSD, o partido mais votado, possa “manter-se no poder apesar das contínuas controvérsias, culminando 49 anos durante os quais manteve a Região acorrentada a uma realidade marcada por um severo decréscimo na qualidade de vida das pessoas”.
Outra preocupação prende-se com a “alta taxa de abstenção, que se manteve pouco abaixo dos 50%”, o que para o partido “sugere que são muitos os eleitores da região que sentem que o voto não traz as mudanças concretas que buscam ver na Madeira.”
A terminar, o Livre assegura que “continuará o seu trabalho na região, continuando a afirmar-se como a esquerda verde europeísta e ecologista. Lado a lado, com os madeirenses e os porto-santenses, somos cada vez mais os que têm coragem de ser LIVRE”.